Depois dos anúncios bombásticos de 2015, muitos se perguntavam se a Sony conseguiria manter a expectativa dos fãs nas alturas em sua conferência na E3 2016. Muitos podem julgar que as novidades desta conferência não tem o peso histórico do que aconteceu na E3 do ano passado, mas esta apresentação deixa claro que a fabricante dominou o lado do "espetáculo" presente na feira - justamente o que mais mexe com a emoção.
A dona do PlayStation 4 ficou praticamente uma hora a menos no palco do que suas concorrentes e não perdeu um minuto sequer mostrando jogos, jogos e mais jogos. Seguindo a cartilha do ano passado, o início foi bombástico: um novo God of War, que retoma uma das franquias mais importantes da Sony com uma nova direção interessante.
A partir daí, emendaram-se os anúncios em uma ordem quase caótica: o lendário The Last Guardian finalmente ganhou sua data de lançamento; foi revelado Days Gone, novo título de ação em terceira pessoa com zumbis; Resident Evil 7 foi anunciado com um gameplay que mais lembrava a cultuada demonstração P.T. do que qualquer outra coisa.
Em um momento no qual as empresas costumam lotar o palco com desenvolvedores, engravatados e palestras, a Sony foi na contramão e colocou apenas três pessoas no palco: os executivos Shawn Layden e Andrew House, e Hideo Kojima - este último, apresentado com pompa de rockstar como o novo nome da fabricante após sua saída da Konami, veio para revelar Death Stranding, seu novo projeto em parceria com Norman Reedus.
Até mesmo o hardware foi deixado de lado nessa estratégia. O novo PlayStation 4 foi corretamente deixado de fora da apresentação e foi singelamente confirmado dias antes da E3. Até mesmo o PlayStation VR, o próximo grande aparelho no lineup da empresa, teve só sua data de lançamento e preço divulgado, e o foco voltou para os jogos: Star Wars e Batman Arkham vão engrossar o coro de games a serem lançados para o dispositivo.
Mais surpreendente ainda foi, quase do nada, o anúncio de um novo jogo do Homem-Aranha para o PlayStation 4, com desenvolvimento da Insomniac, de Sunset Overdrive.
A queixa que pode ser feita à coletiva da Sony é a mesma do ano passado: a maioria dos jogos mostrados sequer tem previsão de lançamento e, enquanto as outras produtoras se focaram em títulos com lançamento próximo, a dona do PS4 parece mais interessada em olhar vários anos à frente.
Mas, muito da E3 é o espetáculo, o hype, a ansiedade pelo que vem aí. E, mesmo com uma hora a menos, a Sony parece ter entendido isso mais do que suas concorrentes.
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Fonte: Omelete
Nota: Essa parte da minha vida, essa pequena parte dela. É o que chamo de felicidade.Por mais que eu tenha jogado durante minha vida vários consoles, sempre tive um carinho especial pela Playstation, chega até ser engraçado: Pois estive conversando com o Zeon semana retrasada e o mesmo disse que tinha esperança de dois lançamentos para esse ano (Ou próximo desse ano) God of Wars e Resident Evil VII, podemos dizer que os poderes de adivinhos do nosso "Princípe" Imperador do trovão estariam tão afiados.
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