Veja como nem sempre os jogos que incluem relacionamentos fazem jus ao "fogo que arde sem se ver"
Ah, o amor! Esse sentimento mágico mas que, ao mesmo tempo, causa muitas confusões nas vidas de todo mundo, costuma aparecer em alguns games -- especialmente os do gênero RPG, quando é necessário construir toda uma vida e uma história para seu personagem. Mas, em meio a tantos diálogos e opções de flerte, será que as relações acabam tomando um rumo mais lúdico e romântico? Nem sempre...e a prova disso está nessa lista de títulos a seguir. Confira:
Franquia Fallout
Não é porque você está em um mundo completamente destruído que os casais precisam abrir mão de umas doses de encanto, certo? Tudo bem que os interesses amorosos que aparecem diante do seu Vault Dweller são até bem flexíveis. Fallout foi uma das primeiras (e ainda é uma das poucas franquias) a permitir relações homossexuais. Pena que em meio aos flertes não há espaço para uma poesia, um coração desenhado no chão de terra ou uma surpresinha fofa. Porque só mesmo no universo de Wasteland que um alto nível de carisma é o único ingrediente essencial para se começar a namorar com alguém.
Já na série de RPGs produzida pela Bioware, o foco dos relacionamentos está na boa e velha sacanagem. O caminho entre se interessar por um NPC e conquistá-lo pode até ser trabalhoso. Mas, uma vez que você leva alguém para o quarto e vai se divertir fazendo "você sabe o quê", tudo está resolvido. Vocês são um casal, afinal de contas. Então, algumas ações amorosas vão ser habilitadas e seu par vai conviver mais tempo contigo dentro do jogo. Uma pena que nada disso seja realmente comovente. Até surgem cinemáticas para os casais, mas elas não são dignas de inspirar jogadores a abrirem seus corações para o amor na vida real.
Esse game tentou inovar nos gráficos, por ter sido o primeiro produzido exclusivamente para as plataformas next-gen, e também por levar uma história de amor mais consistente para franquia. Arno e Elise poderiam até representar a versão parisiense de Romeu e Julieta. No passado, os dois foram amigos de infância. No presente, representam a guerra entre facções opostas: ele, um assassino, ela, uma templária. Mas nada disso se desenvolveu com sensibilidade, como foi o caso na obra de William Shakespeare. Em boa parte de suas interações, você verá algumas faíscas e certa tensão sexual. Eles trocam um beijo aqui, outro ali e não vai muito além disso. O casal tinha até potencial para manifestações de amor mais profundas do que o momento em que estão no balão, com um final mais tocante e menos previsível. Só que...não rolou.
A manifestação de amor nesse ambicioso RPG chega a dar calafrios -- no mau sentido. Quem precisa de sedução? Basta o protagonista pendurar o amuleto da deusa do amor no pescoço que ele se torna o rei do pedaço! Todo mundo aceita ficar com ele, sem nenhum critério. Sabe aquela NPC que você já esmurrou vinte vezes, bem no meio da cara? Se você tiver vontade, ela vai se casar contigo. Assim, sem lógica mesmo. Fica aí a pergunta: para que a Bethesda incluiu romance nesse game?
Fonte: IGN
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