O novo software tem uma interface diferente da apresentada pela antiga engine, mas não se diferencia apenas nesse aspecto. Ele também promete se integrar melhor com outros programas de design desenvolvidos pela empresa – em especial o 3ds Max, que pode inclusive rodar os mesmos projetos simultaneamente, em um sistema de "interoperabilidade" –, além de oferecer opções de personalização e recursos práticos que não exigem muito esforço em termos de programação, conforme explicou a empresa ao Engadget.
Modificações no código, por sinal, são feitas através do Flow, um sistema visual de scripting baseado na linguagem brasileira Lua e em "nós", que permite "construir a lógica do game sem programação", de acordo com um vídeo da marca. "Basta conectar nós uns com os outros para construir relações entre diferentes assets ou ações dos jogadoresm, adicionar eventos dentro dos games, sons e animações."
A integração com softwares é a parte mais interessante, pois permite que desenvolvedores façam alterações em um game através de um software de design e vejam as mudanças diretamente na engine, inclusive sem ter a necessidade de passar pelo processo de renderização.
A função deve exigir uma máquina das mais potentes para funcionar (os dados exatos não foram informados). Mas, em compensação, o recurso deve poupar um bom tempo no desenvolvimento, especialmente por também transmitir, por meio da rede Wi-Fi, os resultados em dispositivos com Android ou iOS, Oculus Rifts, PCs com Windows, Xbox Ones e PlayStations 4.
De outras funções, a nova engine também traz opções já esperadas de efeitos visuais e de pós-processamento, como motion-blur e profundidade de campo, entre outras. Além disso, o software tem compatibilidade com o sistema de física PhysX da Nvidia e com ferramentas de iluminação e gráficos vetoriais da suíte de software Gameware, da própria Autodesk.
Mas e quanto ao preço? – Segundo o The Verge, o Stingray será vendido em um sistema de assinaturas, com mensalidade de 30 dólares. Estudantes poderão usá-lo de graça, e mais para o final do ano, ele também será incluído em um pacote com o programa de modelagem Maya LT, custando os mesmo 30 dólares mensais, de acordo com o Engadget.
Já a rival Unreal Engine pode ser utilizada de graça desde o meio deste ano, e a Epic só cobrará pelo uso (5% dos royalties, para ser mais preciso) caso o game desenvolvido arrecade mais de 3 000 dólares por trimestre. A outra concorrente Unity, por fim, também pode ser adquirida gratuitamente, mas recursos adicionais e licenças para equipes saem por 75 dólares mensais.
Fonte: Info
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