Indústria deverá movimentar neste ano R$ 276 bilhões. Especialista no tema aponta cenários do segmento
Um dos setores da economia que mais têm crescido no mundo é, sem dúvida, o de videogames. Estamos falando de um mercado global que deve movimentar R$ 276 bilhões até o final do ano, segundo dados do instituto de pesquisa NewZoo.
Hoje, 82% dos brasileiros entre 13 e 59 anos jogam algum tipo de game, em diversas plataformas. Como resultado da grande adesão entre 2009 e 2014, as vendas de jogos on-line no Brasil cresceram 256% e as de jogos mobile, 780%. Para suportar a demanda crescente, é necessário que as empresas se preocupem com alguns aspectos-chave de suas plataformas on-line, como tempo de carregamento, performance e disponibilidade.
Os usuários na internet são “inquietos” e tendem a desistir muito rápido de suas interações com as empresas, sejam elas compra, vídeo ou o carregamento de jogo on-line. De acordo com a pesquisa State of the internet, realizada pela Akamai Technologies, 40% dos visitantes abandonam sites com tempo de carregamento maior que quatro segundos. Assim, a internet no Brasil cria um desafio para empresas de games, já que está em 88º lugar no ranking de velocidade, segundo a pesquisa.
Todos esses fatores estão ligados à percepção de que o usuário tem de performance e, por consequência, à qualidade de sua experiência com o game. Se antes a performance de jogo era avaliada pensando nos recursos do computador e na qualidade da internet do próprio usuário, hoje essa percepção está também ligada à velocidade de acesso e de download de atualizações e na qualidade do acesso em momentos de pico de demanda – como campeonatos on-line ou datas de lançamento.
Dessa forma, para garantir uma boa experiência ao usuário, sem onerar a empresa com ociosidade em outros momentos, é preciso uma estrutura suficientemente flexível, como a de uma CDN (Content Delivery Network), que é distribuída globalmente e permite atender demandas de tráfego sem perda de qualidade.
Além disso, há a necessidade de se manter online. Segundo a mesma pesquisa, a indústria de games é alvo de um em cada três ataques para derrubar servidores, o que pode causar maior latência nos jogos e interrupção dos serviços. Os ataques de negação de serviço (DDoS, sigla em inglês) estão cada vez mais comuns nessa indústria e proteções como Web Application Firewall (WAF) e proteção aos serviços DNS (Domain Name System) são as tecnologias mais indicada para mitiga-los.
Uma segunda questão importante sobre segurança é a proteção dos dados dos usuários. Um exemplo recente é a Playstation Network que foi atacada por hackers e seus usuários tiveram informações pessoais e bancárias expostas. Esse tipo de exposição impacta não só os serviços momentaneamente, mas também a imagem da empresa no mercado e suas consequências financeiras podem perdurar por vários meses ou até anos.
Por fim, o gerenciamento de plataformas de games globais traz desafios imensos para seus participantes. No entanto, com investimento em uma infraestrutura ágil e de alta performance, ela se torna um canal que facilita muito a distribuição e o acesso do consumidor a seus games favoritos. Que comecem os jogos!
Fonte: itforum365
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