Videogame definitivamente não é coisa de criança. Os jogos eletrônicos já empregam mais de 4 mil pessoas e geram uma receita de R$ 900 milhões por ano no Brasil. Nada mal para os estudantes que estão procurando uma área promissora para seguir carreira.
Passar os dias trabalhando no seu próprio game e, no fim do mês, ainda receber um bom dinheiro por isso parece mesmo a profissão dos sonhos para quem cresceu entre personagens dos jogos. Entretanto, embora a profissão seja realmente incrível, ela não está isenta dos perrengues de todo o trabalho.
O primeiro deles está no fato de que, não importa o quão fã de game o aluno seja, o curso logo de cara vai lhe demandar uma carga pesada de programação, o que pode não ser tão divertido como alguns alunos imaginavam. Este obstáculo é responsável por um nível considerável de evasão dos cursos já nos primeiros anos.
"Acontece que não basta ser fã de game para trabalhar na área. Assim como acontece em todas as profissões, nem tudo são flores. Muitos alunos desistem no primeiro ano por acharem que fazer um jogo de videogame é só usar a inspiração e não a transpiração", afirma o professor do curso técnico em Programação de Jogos Digitais do Senac São José, Laércio Azevedo de Sá.
CampoPassado este desencanto inicial, a área oferece aos profissionais um vasto campo de atuação. Quem se forma em um curso técnico ou uma universidade de games pode atuar no mercado de jogos para consoles, desenvolver games para as plataformas mobile, área educacional ou ainda trabalhar no ramo corporativo.
"Hoje o campo é realmente grande. E a tendência é de aumentar muito a medida que as plataformas mobile vão se consolidando. Por exemplo, com a entrada dos tablets de vez nas salas de aula, a demanda por games educacionais aumentou muito e vai crescer ainda mais", comenta.
Neste ramo, o profissional pode atuar como game designers, programadores, roteiristas, artista gráfico, animadores 2D e 3D, modeladores digitais, designer de áudio, tester games entre outros.
"O que mais demanda pessoal são as áreas de animadores e programadores, que são aqueles que constroem o game de fato. A equipe de roteiristas ou de trilha sonora normalmente é terceirizada. Não precisam necessariamente ser pessoas que frequentaram o curso. Mas é claro que isso ajuda muito", explica.
Os salários no início da profissão chegam aos R$ 3 mil mensais e São José dos Campos, por possuir o maior parque tecnológico do país, é um fator que faz da região uma potencial. "Com certeza o fato de termos um pólo de desenvolvimento tecnológico na cidade nos coloca entre as regiões com maior potencial de crescimento", conclui.
Fonte: Meon
O mundo dos games cada vez mais mostrando sua força e potencial! |
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