Equipamentos criados para o consumidor comum, como o Samsung Gear VR (produzido em conjunto com a americana Oculus, pioneira da realidade virtual) e o Google Cardboard, estão ajudando a democratizar a tecnologia, mas são apenas o começo.
Para vivenciar ao máximo todas as possibilidades imersivas da realidade virtual, precisamos envolver não só os olhos e os ouvidos do jogador, mas também seu coração – e por que não seu estômago?
Entra em cena o mais incrível periférico para videogames já criado até hoje: o simulador CableRobot, desenvolvido pelo Instituto Max Planck de Cibernética Biológica, da Alemanha, e apresentado esta semana durante a Conferência de Simulação de Direção, realizada na cidade de Tübingen.
Aceleração estonteante
Projetado tendo em mente jogos de corrida e simulação de voo, esta enorme estrutura móvel levou dois anos para ser construída. Sua base é uma plataforma de fibra de carbono, em formato de poliedro, suspensa em uma estrutura de 200 metros cúbicos por um sistema com oito cabos de aço.
Cada cabo está ligado a manivelas motorizadas capazes de produzir mais de 470 cavalos de potência – o suficiente para levar a plataforma de 80 quilos e seu passageiro a uma estonteante aceleração de 1,5 g (um adulto comum pode aguentar uma aceleração de até 5 g).
O jogador utiliza um equipamento em torno dos olhos e dos ouvidos no estilo do Rift, da Oculus, ligado a um sistema de rastreamento óptico e a um controle remoto apropriado – como um volante ou um joystick, por exemplo.
Os comandos do usuário acionam os motores e fazem a estrutura se mover em todas as direções, e ainda girar em torno de seu eixo e se inclinar, em tempo real.
Jogos de corrida ou de simulação de voos são as aplicações mais óbvias, mas assim como o simulador CyberMotion, criado pelo mesmo instituto alemão em 2013, o CableRobot permite que o usuário possa experimentar de forma imersiva atividades pré-gravadas no aparelho – como Lewis Hamilton dando voltas com sua Mercedes em Silverstone, por exemplo.
Pode ser que leve algum tempo para que passemos a usar o CableRobot em nossos jogos preferidos. Por enquanto, o protótipo será usado para estudar cientificamente a cognição e a percepção de movimentos. Mas para gamers com dinheiro no bolso – e um salão vazio à disposição – o futuro deve prometer grandes aventuras.
Projetado tendo em mente jogos de corrida e simulação de voo, esta enorme estrutura móvel levou dois anos para ser construída. Sua base é uma plataforma de fibra de carbono, em formato de poliedro, suspensa em uma estrutura de 200 metros cúbicos por um sistema com oito cabos de aço.
Cada cabo está ligado a manivelas motorizadas capazes de produzir mais de 470 cavalos de potência – o suficiente para levar a plataforma de 80 quilos e seu passageiro a uma estonteante aceleração de 1,5 g (um adulto comum pode aguentar uma aceleração de até 5 g).
O jogador utiliza um equipamento em torno dos olhos e dos ouvidos no estilo do Rift, da Oculus, ligado a um sistema de rastreamento óptico e a um controle remoto apropriado – como um volante ou um joystick, por exemplo.
Os comandos do usuário acionam os motores e fazem a estrutura se mover em todas as direções, e ainda girar em torno de seu eixo e se inclinar, em tempo real.
Jogos de corrida ou de simulação de voos são as aplicações mais óbvias, mas assim como o simulador CyberMotion, criado pelo mesmo instituto alemão em 2013, o CableRobot permite que o usuário possa experimentar de forma imersiva atividades pré-gravadas no aparelho – como Lewis Hamilton dando voltas com sua Mercedes em Silverstone, por exemplo.
Pode ser que leve algum tempo para que passemos a usar o CableRobot em nossos jogos preferidos. Por enquanto, o protótipo será usado para estudar cientificamente a cognição e a percepção de movimentos. Mas para gamers com dinheiro no bolso – e um salão vazio à disposição – o futuro deve prometer grandes aventuras.
Obs: Uma pena que eu não sou um deles
Fonte: BBC
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