Gears of War 3: um dos títulos desenvolvidos com a Unreal Engine
Aqui no BitBlog, já tínhamos falado do Saga Day, um evento em Recife voltado ao público geek, com games, tecnologia e cultura pop. O BitBlog esteve presente e conferiu, de perto, algumas das competições e palestras. Uma das apresentações foi conduzida pelo recifense Paulo Souza, evangelista da Epic Games, que falou sobre a Unreal Engine 4.
Paulo explicou que, até a versão anterior, a Unreal Engine era associada a grandes estúdios e produções milionárias. Em 2008, para se ter ideia, o custo para usar o famoso motor era de US$ 1 milhão. Em sua quarta versão, a UE resolveu ampliar seu foco e abraçou os estúdios indie. A suíte de desenvolvimento passou a ser gratuita para uso, cobrando 5% dos lucros de um jogo caso ele alcance mais de US$ 3 mil de retorno em um determinado trimestre.
Aqui no BitBlog, já tínhamos falado do Saga Day, um evento em Recife voltado ao público geek, com games, tecnologia e cultura pop. O BitBlog esteve presente e conferiu, de perto, algumas das competições e palestras. Uma das apresentações foi conduzida pelo recifense Paulo Souza, evangelista da Epic Games, que falou sobre a Unreal Engine 4.
Paulo explicou que, até a versão anterior, a Unreal Engine era associada a grandes estúdios e produções milionárias. Em 2008, para se ter ideia, o custo para usar o famoso motor era de US$ 1 milhão. Em sua quarta versão, a UE resolveu ampliar seu foco e abraçou os estúdios indie. A suíte de desenvolvimento passou a ser gratuita para uso, cobrando 5% dos lucros de um jogo caso ele alcance mais de US$ 3 mil de retorno em um determinado trimestre.
Paulo Souza é evangelista da Epic Games e trabalha promovendo a Unreal Engine no Brasil
Contando com novidades, como o sistema Blueprints – que permite construir as regras de um game sem necessariamente usar linguagens de programação – e um fundo de US$ 5 milhões para financiar projetos inovadores, a Unreal Engine 4 se mostra bastante madura. A Epic vem fazendo um trabalho de divulgação, ao redor do mundo, para apresentar o reposicionamento de seu motor de jogo. E, nesta estratégia, o Brasil está incluído. Confira a conversa do BitBlog com Paulo Souza.
Qual a estrutura da Epic Games no Brasil hoje? Qual a perspectiva para o futuro?
A estrutura sou eu (risos). Sou a primeira e, por enquanto, única pessoa da empresa no país. Estamos aqui há pouquíssimo tempo, a Epic está apenas começando. Fiz, recentemente, apresentações de evangelismo em eventos por aqui e em outras capitais. Minha rotina de trabalho utiliza bastante a internet, por isso ter um escritório agora não é necessário. Até mesmo as nossas competições de desenvolvimento de jogos (GameJams) são assim, remotamente. Mas se tivermos êxito agora, temos planos, sim, de no futuro fortalecer a Epic no Brasil, trazendo mais gente e, quem sabe, montando um escritório. Por enquanto, o foco é no evangelismo.
Como você chegou nesta função de evangelista de uma grande produtora?
Certamente, houve um background gerencial que ajudou bastante. Por já ter sido executivo, enquanto na Playlore e na Preloud (extintos estúdios de games em Recife), tive contato com aspectos de gestão, inclusive interações com empresas de outros países. Tudo isso foi importante. Mas não seria possível sem ter também conhecimento técnico: coloquei a mão na massa, desenvolvi, projetei e participei de várias formas em uma série de projetos.
Contando com novidades, como o sistema Blueprints – que permite construir as regras de um game sem necessariamente usar linguagens de programação – e um fundo de US$ 5 milhões para financiar projetos inovadores, a Unreal Engine 4 se mostra bastante madura. A Epic vem fazendo um trabalho de divulgação, ao redor do mundo, para apresentar o reposicionamento de seu motor de jogo. E, nesta estratégia, o Brasil está incluído. Confira a conversa do BitBlog com Paulo Souza.
Qual a estrutura da Epic Games no Brasil hoje? Qual a perspectiva para o futuro?
A estrutura sou eu (risos). Sou a primeira e, por enquanto, única pessoa da empresa no país. Estamos aqui há pouquíssimo tempo, a Epic está apenas começando. Fiz, recentemente, apresentações de evangelismo em eventos por aqui e em outras capitais. Minha rotina de trabalho utiliza bastante a internet, por isso ter um escritório agora não é necessário. Até mesmo as nossas competições de desenvolvimento de jogos (GameJams) são assim, remotamente. Mas se tivermos êxito agora, temos planos, sim, de no futuro fortalecer a Epic no Brasil, trazendo mais gente e, quem sabe, montando um escritório. Por enquanto, o foco é no evangelismo.
Como você chegou nesta função de evangelista de uma grande produtora?
Certamente, houve um background gerencial que ajudou bastante. Por já ter sido executivo, enquanto na Playlore e na Preloud (extintos estúdios de games em Recife), tive contato com aspectos de gestão, inclusive interações com empresas de outros países. Tudo isso foi importante. Mas não seria possível sem ter também conhecimento técnico: coloquei a mão na massa, desenvolvi, projetei e participei de várias formas em uma série de projetos.
Rocket League: a febre do momento foi desenvolvida com o motor da Epic
Para quem está começando a trabalhar com a Unreal Engine 4: por onde começar?
Há bastante material introdutório nos canais da UE4, seja em nosso Facebook,Twitter ou YouTube. Temos também uma conta no Twitch. Nestas redes, há material novo a cada semana. Desde tutoriais técnicos até entrevistas com desenvolvedores. Recentemente, houve até uma conversa com um dos membros da equipe de Rocket League, um game que tem feito bastante sucesso e foi feito com o nosso motor.
Quais são os planos para a Unreal Engine no futuro? Plataformas como o Wii U e o PS Vita serão suportadas?
As plataformas citadas não serão suportadas e também estão descartadas para próximas versões. Inclusive o PlayStation 3 o Xbox 360. Para os dois últimos, além do console da Nintendo, ainda existe a UDK, ferramenta de desenvolvimento que utiliza a Unreal Engine 3. Não veremos a quinta edição da suíte nem tão cedo, o foco realmente será melhorar a UE4 através de atualizações e otimizá-la ainda mais em dispositivos móveis, por exemplo.
A segunda edição do Saga Day foi organizada pelo produtor Kelmer Luciano, em parceria com a Escola Saga. De acordo com o subgerente da instituição em Recife, Robson Santos, a escola possui cerca de 1200 alunos na capital pernambucana. Ele explica que o desenvolvimento de jogos está na contramão da crise brasileira e segue tendência de crescimento.
Durante o evento, além da apresentação do Paulo Souza, houve campeonatos de League of Legends (com bastante gente, por sinal), Mortal Kombat X e Just Dance. Houve demonstração do Oculus Rift e algumas oficinas técnicas para os interessados em desenvolvimento de jogos e empreendorismo nesta área.
Para quem está começando a trabalhar com a Unreal Engine 4: por onde começar?
Há bastante material introdutório nos canais da UE4, seja em nosso Facebook,Twitter ou YouTube. Temos também uma conta no Twitch. Nestas redes, há material novo a cada semana. Desde tutoriais técnicos até entrevistas com desenvolvedores. Recentemente, houve até uma conversa com um dos membros da equipe de Rocket League, um game que tem feito bastante sucesso e foi feito com o nosso motor.
Quais são os planos para a Unreal Engine no futuro? Plataformas como o Wii U e o PS Vita serão suportadas?
As plataformas citadas não serão suportadas e também estão descartadas para próximas versões. Inclusive o PlayStation 3 o Xbox 360. Para os dois últimos, além do console da Nintendo, ainda existe a UDK, ferramenta de desenvolvimento que utiliza a Unreal Engine 3. Não veremos a quinta edição da suíte nem tão cedo, o foco realmente será melhorar a UE4 através de atualizações e otimizá-la ainda mais em dispositivos móveis, por exemplo.
A segunda edição do Saga Day foi organizada pelo produtor Kelmer Luciano, em parceria com a Escola Saga. De acordo com o subgerente da instituição em Recife, Robson Santos, a escola possui cerca de 1200 alunos na capital pernambucana. Ele explica que o desenvolvimento de jogos está na contramão da crise brasileira e segue tendência de crescimento.
Durante o evento, além da apresentação do Paulo Souza, houve campeonatos de League of Legends (com bastante gente, por sinal), Mortal Kombat X e Just Dance. Houve demonstração do Oculus Rift e algumas oficinas técnicas para os interessados em desenvolvimento de jogos e empreendorismo nesta área.
Fonte: Bit
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